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Publicado em 11/06/2021
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Dia dos Namorados: Lojas do ES são fiscalizadas por possível sonegação fiscal

Texto: Weverton Campos e Alexandre Souza/Com informações da Sefaz-ES
Foto: Divulgação Receita Estadual do ES

Os Auditores e Auditoras Fiscais da Receita Estadual deflagraram, de quarta (9) a sexta-feira (11), a operação Mar de Rosas. O trabalho foi realizado visando ao combate da sonegação fiscal em lojas dos segmentos mais procurados durante o Dia dos Namorados, comemorado neste sábado (12).

De acordo com o apurado pelo Sindifiscal (Sindicato dos Auditores e Auditoras Fiscais da Receita Estadual e Auxiliares Fazendários do Espírito Santo), 14 profissionais participaram da operação, sendo 12 em campo e dois como apoio.

Nesse período, a Receita Estadual realizou auditoria em 22 empresas com indícios de vendas sem a emissão de documentos fiscais. O levantamento de estoque das empresas apresentou inconsistências, o que pode indicar venda de mercadorias sem nota.

Dos 22 negócios, 14 são na Grande Vitória. Um em Cariacica, três na Serra, quatro em Vitória, quatro em Vila Velha e dois em Guarapari. As outras oito ficam no interior do Estado, sendo quatro em Colatina, duas em Linhares e duas em Cachoeiro de Itapemirim.

“Agora vamos verificar os documentos das empresas. Verificar o que foi comprado por elas, o que foi vendido segundo as notas fiscais e quanto cada empresa tem no estoque. A partir daí, será possível concluir se há ou não sonegação fiscal”, explicou o Auditor Fiscal e Supervisor de Fiscalização do Varejo, Fabiano Machado Correa.

Se for constatada a falta de documentos fiscais por parte dessas empresas, elas serão devidamente atuadas pelo Fisco.

O Sindifiscal manifesta apoio aos Auditores e Auditoras Fiscais e endossa a importância das operações de campo para combate à sonegação fiscal, que drena dos cofres públicos recursos que seriam investidos em saúde, educação, segurança e infraestrutura.

Além disso, quando uma empresa sonega ela tem a possibilidade de cobrar preços mais baixos, por não embutir o imposto que será recolhido ao Estado, o que gera uma concorrência predatória e desleal com os bons empresários e empresárias que agem conforme a lei.