Texto: Weverton Campos
Foto: Divulgação/Receita Estadual

O andamento dos trabalhos da Operação Verão, ação da Receita do Estado do Espírito Santo que tem sido realizada desde janeiro, resultou em autos de infração na ordem de R$ 100 mil no município de Marataízes, Litoral Sul capixaba. Na localidade, a ação é executada pela Sufis-S (Subgerência Fiscal da Região Sul), sediada em Cachoeiro de Itapemirim.

Os sete auditores fiscais que compõem a frente de trabalho identificaram diversas irregularidades no município, como transporte de mercadorias e vendas sem  documento fiscal, depósito sem inscrição estadual e máquinas de cartão de débito e crédito em situação irregular.

De acordo com Renato Rovetta Passamani, auditor fiscal que ocupa o posto de Subgerente Fiscal, as mercadorias identificadas sem documento fiscal eram em sua maioria bebidas, como cerveja, refrigerante e também água mineral. Ainda segundo Passamani, os trabalhos devem continuar durante todo o mês de fevereiro na Região, com foco em Marataízes, Presidente Kennedy e Itapemirim, para eficaz combate à sonegação fiscal e à concorrência desleal.

"Demos mais um passo na última semana, vamos continuar promovendo essas ações tanto no trânsito de mercadorias, quanto em estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços”, completa o Subsecretário de Estado da Receita, Sergio Pereira Ricardo.

Ação constante

Marataízes não é o primeiro município em que a Operação Verão acontece. Nos últimos dias, ela já mostrou resultados em Piúma, onde mais de R$ 40 mil em impostos foram recuperados, e também em Itarana. O Sindifiscal apoia a operação e enfatiza a importância da fiscalização de trânsito para efetivo resguardo dos recursos públicos.

"Quando a empresa emite o documento, obrigatoriamente o Fisco tem como rastrear e ver se o imposto foi recolhido. Sem o documento o contribuinte recolhe o valor que ele quiser e a sonegação se instala. Então o principal objetivo da fiscalização volante é acompanhar o trânsito de mercadorias como bebidas, granito, café, entre outras. Pois só se coíbe a sonegação nesses segmentos com a fiscalização ostensiva e repressiva", explica a auditora fiscal e diretora do Sindifiscal, Zenaide Maria Tomazelli Lança.