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Publicado em 27/09/2021
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Auditores Fiscais identificam 40 empresas de fachada que iriam atuar no Estado

Devido ao trabalho dos Auditores Fiscais da Receita Estadual, foram identificadas 40 empresas de fachada que começariam a atuar no Estado do Espírito Santo. A ação preventiva dos Auditores Fiscais permitiu que as empresas fossem reconhecidas antes mesmo do início das atividades fraudulentas.

Segundo o Auditor Fiscal Luiz Carlos Barros Filho, a identificação foi possível graças a um sistema de cruzamento de dados elaborado pelos Auditores Fiscais. "Quando uma empresa laranja vai começar a operar, ela mostra uma série de indícios. Geralmente, elas são de setores específicos, têm endereços suspeitos, contabilistas já identificados, entre outros pontos", ressaltou.

Grande parte das empresas estavam localizadas nos municípios de Guarapari e Vila Velha, totalizando um total de doze. Foi constatado também, registro de empresas em Vitória, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Aracruz, entre outros. Os setores predominantes para as empresas eram de sucata, bebidas e coágulo de borracha. A emissão de documentos fiscais foi bloqueada e as inscrições estaduais serão encaminhadas para o cancelamento.

"É importante lembrar que os contabilistas envolvidos com essas empresas serão responsabilizados. Eles podem perder a licença para exercer a profissão e responder criminalmente pela atuação. Tanto o Conselho Regional de Contabilidade quanto o Ministério Público Estadual estão sendo notificados sobre os envolvidos no caso", informou o Auditor Fiscal e subgerente fiscal de Setores Econômicos, Lucas Calvi.

Os representantes das empresas serão intimados e poderão recorrer da decisão antes de terem suas inscrições estaduais canceladas. Entretanto, a grande maioria das empresas sequer atende à intimação, confirmando os indícios de que são empresas laranjas.

Vale ressaltar que uma empresa laranja movimenta altos valores e emite notas fiscais falsas, fazendo simulações de operações de circulação de mercadorias. Assim, toda a população capixaba fica lesada pelo não pagamento de impostos aos cofres públicos.

 

*Com informações cedidas pela Sefaz