Secretários da Seger e da Fazenda têm respondido à Diretoria do Sindifiscal que não estão conseguindo agenda com o governador Renato Casagrande para discutirem proposta para a categoria. A avaliação é de que o governo não cumpre o compromisso assumido de construção de uma proposta conjunta com a categoria, e não de uma proposta unilateral.
Nesta segunda-feira, dia 13 de setembro, sessenta Auditores Fiscais se reuniram no prédio sede da SEFAZ para discutirem a negociação em curso com o governo. A avaliação é de que o governo não vem cumprindo o compromisso assumido com a categoria e com o Sindifiscal em março deste ano, quando se comprometeu a construção de uma proposta em mesa de negociação formada pelos secretários da SEGER e da Fazenda e a comissão de negociação do Sindifiscal.
A Diretoria do Sindifiscal tem cobrado diariamente uma reunião de negociação que está suspensa desde o final do mês de julho e que ainda não foi realizada. O motivo alegado pelos secretários da Seger, Marcelo Calmom, e pelo secretário da Fazenda, Marcelo Altoé, tem sido sempre os mesmos, o de que não foi possível uma agenda com o governador Renato Casagrande para discutirem o assunto relativo ao Fisco.
Marcelo Altoé tem tecido elogios aos Auditores Fiscais e gestores da Sefaz, “altamente competentes” em sua opinião, que “tocam a Fazenda”, no entanto, trata-se de falas que vem sendo repetidas há anos por outros secretários que passam pela pasta fazendária, no entanto, o reconhecimento não vem à altura. Na reunião, um colega citou negociação recente no estado de Rondônia, onde o governador fechou proposta para o Fisco pelo reconhecimento da categoria pelo trabalho feito no período de pandemia.
Na reunião, Auditores Fiscais foram unânimes em falar sobre a necessidade de manutenção da união na categoria, e da luta por conquista de uma proposta que atenda tanto o início quanto o final de carreira. Também falaram na necessidade de resgate e de consolidação da união entre Sindicato e Gestão, com o intuito de se alcançar as reivindicações para a categoria.
“Precisamos de uma mesa de negociação que seja construtiva, e não impositiva”, comentou um colega presente. “Precisamos de ações coordenadas que demonstrem nossa insatisfação com o descaso nas negociações, não basta ficarmos insatisfeitos, precisamos demonstrar insatisfação”. Houve falas também no sentido de que os secretários mantêm reuniões periódicas com o governador Casagrande para tratar de vários assuntos, mas não há agenda para o Fisco. Ao final da reunião, foram destacadas ações de mobilização a serem discutidas na próxima reunião para serem iniciadas ainda nesta semana. Dentre as proposições, estão:
O Sindifiscal conclama todos a se unirem nesse momento das negociações e estarem prontos para a mobilização em busca do alcance da pauta de reivindicações da categoria.
Vitória, 14 de setembro de 2021
A Diretoria